50% dos jogadores ingleses fazem apostas desportivas

Suspenso até junho deste ano por ter feito apostas quando era jogador do Burley, Joey Barton, antigo internacional inglês, assumiu a sua adição ao jogo, salientando que 50 por cento dos jogadores da Premier League faz apostas.

“Acho que se descobrissem todos os que apostam, metade dos jogadores do campeonato estaria suspensa. É algo que está enraizado”, disse à BBC o jogador, que ganhou fama de controverso ao longo da carreira, que inclui passagens por Manchester City, Newcastle, Queen Park Rrangers, Marselha, Rangers e o já referido Burnley.

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Com 35 anos, Joey Barton reconheceu que o castigo que lhe foi imposto precipitou o fim da carreira como futebolista, assumindo estar a sofrer com a dependência.

Mas quem é Joey Barton? 

Ele tem um site próprio, uma espécie de blogue, onde disserta sobre tudo e mais alguma coisa. Uma revista inglesa escolheu-o como o Aliado Hetero do Ano, pela defesa dos homossexuais no futebol. Às coisas boas sempre acrescentou umas quantas más, como a vez em que apagou um cigarro aceso no olho de um companheiro do Manchester City, durante a festa de Natal do clube, ou esmurrou outro até o deixar inconsciente, a meio de um treino.

Teve problemas com o álcool, que ultrapassou, e continua a ter alguns com o que vulgarmente chamamos de “ferver em pouca água”, que está a tentar ultrapassar. Já esteve na prisão e até já gozou com o nariz de Zlatan Ibrahimovic, de quem muito poucos troçam por ser maior, mais duro e com mais mau feitio que toda a gente.

Nascido e com infância num bairro pobre de Liverpool, Joey cresceu rodeado de apostas. É algo cultural. “Desde que me lembro que a minha família me deixou preencher os meus próprios cupões. Membros mais velhos da família colocavam apostas por mim em grandes corridas, por exemplo”, escreveu. Barton viveu num meio em que é normal apostar em tudo quanto é desporto, daí que “hoje raramente compita sem que algo esteja em jogo” – seja numa partida de golfe com os amigos ou num jogo de dardos com companheiros de equipa, como exemplificou.

Joey Barton admitiu que tem uma conta na Betfair, com nome, morada e passaporte próprios, desde 2004 – ou seja, quando cumpriu a segunda época como sénior. “Fiz cerca de 15.000 apostas numa série de modalidades. Pouco mais de 1.200 foram feitas no futebol, pelas quais estou a ser acusado. O valor médio das apostas era de 120 libras [cerca de 140 euros], muitas foram de apenas algumas libras”, confessou.

O problema, escreve mais à frente, é que, entre 2004 e 2011, fez “uma mão cheia” de apostas na derrota da equipa em que jogava.

A última dessas apostas foi “há seis anos”, numa partida de reservas, quando Barton estava a passar por um “período particularmente problemático” e a FA “nem de perto era tão rígida como é hoje em relação às apostas desportivas”. O jogador admitiu que é viciado em apostas e que, muitas vezes, apostava na derrota da própria equipa como “uma expressão de fúria e frustração por não ser convocado, ou por não poder jogar”. Barton, contudo, garante que nunca esteve envolvido com a equipa e que a sua capacidade em “influenciar o desenlace de um jogo não era maior do que a influência que teria numa aposta numa partida de dardos, de snooker ou de cricket”.

 

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