A Carta de Fernando Santos, o melhor seleccionador do Mundo

Muito antes de se sagrar campeão da Europa, depois da vitória por 1-0 frente à França (após prolongamento), e com muito mais tempo de antecedência do título que lhe foi entregue hoje (dia 27 de dezembro) – o de melhor seleccionador do Mundo, pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), sem qualquer margem para dúvida (conquistou 199 pontos)  – Fernando Santos escrevia o seu discurso de vitória quando na verdade até então só tinha conseguido dois empates em dois jogos. Escreveu as palavras que se seguem no dia 18 de junho, em Marcoussis, depois do segundo empate da competição (depois da Islândia (1-1), este foi contra a Áustria).

Em primeiro lugar e acima de tudo, quero agradecer a Deus Pai por este momento e tudo aquilo da minha vida. Deixar uma palavra especial ao presidente, dr. Fernando Gomes, pela confiança que sempre depositou em mim. Não esqueço que comecei com um castigo de oito jogos pendentes.

A toda a direção e a todos os que viveram comigo estes meses. Aos jogadores, dizer mais uma vez que tenho um enorme orgulho em ter sido o seu treinador. A estes e aqueles que aqui não puderam estar presentes. Também é deles esta vitória. O meu desejo pessoal é ir para casa. Poder dar um beijo do tamanho do mundo à minha mãe, à minha mulher, aos meus filhos, ao meu neto, ao meu genro e à minha nora e ao meu pai, que junto de Deus está certamente a celebrar.

A todos os amigos, muitos deles meus irmãos, um abraço muito apertado pelo apoio mas principalmente pela amizade. Por último, mas em primeiro, ir falar com o meu maior amigo e sua mãe. Dedicar-Lhe esta conquista e agradecer-Lhe por ter sido convocado e por me conceder o dom da sabedoria, perseverança e humildade para guiar esta equipa e Ele a ter iluminado e guiado. Espero e desejo que seja para glória do Seu nome.

Eis a lista dos melhores treinadores do Mundo em 2016.

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Seleccionadores:

Fernando Santos, seleccionador de Portugal – 199 pontos
Lars Lagerbeck (sueco), seleccionador da Islândia – 71 pontos
Joachim Löw, selecionador da Alemanha – 62 pontos
Chris Coleman (País de Gales) – 61
Didier Deshamps (França) – 52
Antonio Conte (Itália) – 17
Ante Cacic (Croácia) – 8
Marc Wilmots (Bélgica) -3
Tite (Brasil) – 3
Bernd Storck (Hungria) – 1
Ange Postecoglu (Austrália) – 1
Adam Nawalka (Polónia) – 1

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